segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mustang 2011 3.7L

Mustang 2011 V6

Meu Mustang antigo tinha um motor de V8 de 4.7L com 312HP no ano de 2011 a Ford lançou o Mustang com novo motor e nova transmissão.

O novo Mustang V6 agora vem com um motor de 3.7L com bloco de aluminio e controle de valvula variável controlado por computador. Esse novo motor no produz 305HP e de acordo com a ford é o motor mais economico do mercado acima de 300HP.

A outra opção do Mustang é um impressionante motor V8 de 5 litros e 415HP . Nessa matéria estou avaliando o motor V6 por isso não entrarei em muitos detalhes sobre o motor V8.

Juntamente com o motor de 3.7L a Ford também está lançando uma nova transmissão de 6 marchas e diferencial autoblocante de série para todos os Mustangs. De acordo com fontes não oficiais essa combinação de motor cambio e diferencial acelera o mustang de 0 a 100 km/h em aproximadamente 5.9 segundos!

O Mustang foi primeiro lançado nos Estados Unidos e demorou um pouco até chegar no Canadá, assim que o novo 3.7 chegou em Vancouver fui em na concesionária Ford para fazer um test-drive. Quando cheguei lá eles só tinham um V6 cinza e com cambio manual, o carro tinha chegado na concessionária a menos de uma semana.

Conversei um pouco com o vendedor e saimos para fazer um test-drive. Logo de cara notei que a posição de pilotagem era bem parecida com o do meu V8  e a suspensão um pouco mais macia (o meu V8 era rebaixado). Fora isso o câmbio era preciso e torque era bom.

Após muita conversa com o vendedor eles levaram meu carro para fazer uma avaliação e chegamos a uma negociação, dei meu V8 de entrada e saí de lá dirigindo o Mustang 2011 "zero bala". A Wangy (minha esposa) nem sabia que eu tinha ido ver o carro e assim que saí de lá liguei pra ela mas ela nem acreditou ela disse "- Você não nem doido ..."

Hoje já tem mais ou menos um ano que troquei de carro e por esse motivo resolvi postar essa avaliação de longo termo.

Visualmente o Mustang 2011 é praticamente identico ao Mustang 2010 e é basicamente uma versão mais refinada do Mustang 2005-2009 (meu antigo v8 era ano 2005). Meu novo carro é o modelo basico V6 com cambio manual de 6 marchas.

Os bancos são confortáveis e mantem você no lugar nas curvas mais fechadas. O painel é bem acabado e não é sobre-carregado com muitas funções. Os pedais são bem centrados o volante é confortável e a alavanca de cambio é proxima ao banco do motorista facilitando as mudanças de marcha.

Meu carro antigo parecia e dirigia como um carro de corrida, suspensão rebaixada e firme, dirreção rapida e direta, pintura branca com faixas de rally preta e aerofolio "pregado" na tampa do porta-malas.

O novo V6 é mais disfarçado, não tem aerofólio, a suspensão é mais alta e macia o que torna a direção mais suáve e "confortável" e a cor do carro é cinza.

Em termos de performance o Mustang tem um "defeito" que todas as revistam sempre "falam mau" o defeito é a suspensão traseira. O Mustang usa um design de suspensão de eixo rigido enquanto os carros esportivos modernos usam design de suspensão independente.

Teóricamente a suspensão de eixo rigido torna a traseira do carro mais "viva" fazendo o carro sair de traseira em curvas irregulares.

Na prática eu acho que isso não faz diferença nenhuma, o carro usa roda de 17 polegadas e pneus largos, para chegar ao limite de tração do carro você teria que entrar na curva muito mais rápido do que é praticamente possivél na rua (em uma pista de corrida talvez).

O famoso motor 3.7 é muito bom mas tem um problema, o torque em baixa rotação é bom mas entre 1.900 - 2.400 RPM ele tem um buraco bem notável na curva de torque. Depois de 2.500 RPM ele te "gruda" no banco e é só alegria.

O cambio de 6 marchas é muito bom, mas talvez o carro pudesse usar um deferencial mais reduzido. a sexta marcha é um pouco muito alta e na estrada força você a reduzir para quinta marcha muito frequente. Esse diferencial mais alongado é o série mas a Ford também oferece um diferencial reduzido como opcional.

Resumindo, novo Mustang V6 é um carro "comportado" que quando "puxado" forte se transforma em um carro esportivo estável e previsível.

Uma coisa boa de qualquer Mustang é que é um carro muito fácil de "tunar", e aqui estão algumas modificações que eu gostaria de fazer no meu Mustang:
  • Rodas 18 polegadas - com rodas mais largas na traseira.
  • Faixas de Rally - duas faixas pretas sobre o teto do carro.
  • Escapamento Magnaflow - escapamento complete desde o coletor. Esse escapamento alem de mudar o barulho também aumenta a potencia do carro. 
  • Filtro de ar esportivo - muda o barulho quando aceleta e ajuda com o consumo de combustivel e potencia.
  • Kit de suspensão rebaixada (molas de corrida) - rebaixa o carro e tornando-o mais firme e a direção mais direta (meu carro antigo tinha essa suspensão).
  • Flash Tunner - você troca o chip do computador central por um chip programável e com um computador de mão você pode customizar injeção, abertura de valvula, e vários outros parametros para tornar o carro mais potente, mais econômico, potência em alta ou em baixa. Juntamente com o no filtro de ar essa nova programação pode aumentar a potência do carro em até 30HP usando com a gasolina de 91 octanas. (as programações são feitas pela fabrica e você só escolhe qual você quer usar).

Algum dia eu vou fazer essas modificações? provavelmente não ... mas é bom conhecer o potencial do carro.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Fiat 500

Testand o rack the bike antes da viagem

1 de Agosto 2011 - Fim de semana prolongado na provincia de BC. Saimos de Vancouver e fomos passar o fim de semana em Kamloops.

Alguns dias antes de sair para a viajem recebi uma mensagem pela internet de um menino que mora em Kamloops e está querendo comprar a bicicleta que eu estava vendendo. Combinei tudo certinho, mandamos instalar um engate para o rack de bicicleta no carro da Wangy e seguimos viagem.

"Fiat 500, motor multi-air 1.4 (101hp) e cambio automatizado de 6 marchas. A bicicleta que estavamos levando é uma bicicleta de downhill que pesa em torno de 20kg (relativamente pesada)."

Acordamos cedo, carregamos o carro com bicicleta e bagagem, ligamos e GPS e pegamos a estrada. Na ida a estrada estava bastante movimentada mas o transito estava fluindo em velocidade boa (em torno de 100-110km/h).

No painel no carro tem um botão para acionar o modo "sport" , basicamente esse botão muda o ponto de troca de marcha e deixa a direção do carro mais firme. Na estrada a direção mais firme ajuda bastante porém com o cambio no automático o carro reduz marchas em qualquer acelerada um pouco mais forte. A solução é usar modo "sport" com cambio no manual.

No plano com o cambio no manual em 6ª marcha o matem a velocidade de 110km/h sem problema algum mantendo o consumo de combustível bem baixo (de acordo com o computador em torno de 20km/l).

Na viagem de ida notei que o carro balançava um pouco a trazeira nas curvas mais fechadas exigindo um toque mais delicado na direção, nada muito grave mas deu pra sentir que com uma pilotagem mais agressiva ele deve sair de um pouco de traseira.

A distância total de Vancouver para Kamloops é um pouco menos de 400 Km e completamos a viagem em pouco menos de 4 horas e consumo médio foi de 16.6km/l.

Passamos 3 dias em Kamloops, andamos bastante pela cidade, todo lugar que passamos alguem ficava olhando para o carro e/ou nos parava para perguntar alguma sobre ele, Fiat 500 pode não ser um carro esportivo mas tem um desgin elegante e chama bastante atenção na rua principalmente pelo fato de ser um Fiat.

"A marca Fiat parou de vender carros na america do norte em 1984 e só voltou para o mercado novamente no ano de 2011 após fechar uma parceria com a Chrysler. O Fiat 500 está sendo produzido em uma fabrica da Chrysler no Mexico e vendido no Estados Unidos e Canadá. Seu principal competidor de mercado é o Mini Cooper"

Na viagem de volta já tinha vendido a bicicleta, desmontei o rack e coloquei dentro do porta-malas, notei que sem a bicicleta o carro estava se comportanto bem melhor nas curvas, ainda dava para sentir a traseira um pouco leve mas a impressão era de ela estar mais plantada no chão. A viagem de volta demorou um pouco mais por causa de um emgarrafamento que pegamos próximo a Vancouver. Mesmo com esse engarrafamente o consumo de combustivel continuou o mesmo da viagem de ida, talvez pelo fato de o carro estar 20 kilos mais leve.

Minhas impressão final do carro é que o Fiat 500 é um carro pequeno com potência suficiente para cidade ou estrada, fácil de dirigir, agil e divertido mas não é um carro esportivo. Os bancos são confortáveis o som é exelente e o espaço interno é suficiente (pelo menos nos bancos da frente).

O rack de bicicleta é muito útil e pratico mas pelo fato do carro ser pequeno o rack muda bastante a dinamica do carro principalmente quando dirigindo na estrada.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ponto de Frenagem

Voltando para casa depois da trilha

Tem mais ou menos um mês que comprei minha nova bike. Desde o primeiro dia que andei na bicicleta notei que agora posso confiar muito mais na suspensão e freios comparado com a bicicleta antiga. Em geral mudei um pouco minha posição de pilotagem posicionando o peso mais na roda traseira, aliviando a pressão dos braços e andando mais relaxado.

Pelo fato de estar andando mais relaxado na bike comecei a prestar mais atenção em outros detalhes e precebí que estava perdendo muita velô nas curvas tendo que pedalar bastante na saída da curva para recuperar a velocidade. Parei na trilha algumas vêzes e tentei a mesma curva freiando de formas diferente.

Após treinar várias vêzes a mesma curva percebi que o problema não era com o "tanto" que eu estava freiando mas sim com a forma. Basicamente eu estava freiando usando técnica do motocross, antes da curva freiando em linha reta o mais tarde possivel e freiando forte usando bastante freio dianteiro. O problema com esse estilo de frenagem na bicicleta é que quando você entra na curva você não tem o acelerador posicionar a roda traseira e ganhar velocidade para a saída de curva. A solução para esse problema parace ser freiar um pouco menos e no final da frenagem usar o freio traseiro para jogar a bike de lado "grudando" na parede e usando a suspensão para empurar a bike para fora da curva.

Minha posição e técnica ainda não estão perfeitas mas percebí que já melhorou bastante, agora é só continuar treinando e procurar mais algum outro detalhe para melhorar.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Downhill Bikes X Fibra de Carbono

Fibra de carbono é um material nobre que apesar de já ser usado em vários equipamentos de alta performance somente agora em 2010 está se tornando mais popular para a fabricação de bicicletas de downhill.

Bicicletas de asfalto e outras modalidades de mountain bike já vêm sendo fabricadas de fibra de carbono por vários anos, o problema com as bicicletas de downhill é que o quadro tem que ser muito resistente a pancadas e torção.

Em um quadro de aluminio antes de o quadro quebrar vc pode ver os rachados na solda ou amassado nos tubos, fibra de carbono não tem solda, as fibras são "grudadas" com resina e normalmente cobertas com tinta. Com o stress as fibras começam a se partir mas não mostram nenhum sinal visual até que então ele quebra igual a um pedaço de vidro (falha catastrófica).

A techologia da fibra de carbono evoluiu bastante nos ultimos anos e hoje em dia já temos 2 bicicletas populares feitas de fibra de carbono "GT Fury" e "Santa Cruz v10". A GT Fury foi lançada em 2009 e a afirmação da GT é que essa bicicleta não foi projetada para ser leve, foi projetada para ser resistente. A "Santa Cruz V10" foi lançada em 2010 e assim como a GT a principal preocupação dos engenheiros foi resistencia.

De acordo com a Santa Cruz o novo quadro de carbono da V10 superou o antigo quadro de aluminio em todos os testes de resistencia que fizeram.

Uma vantagem da fibra de carbono é que os engenheiros pode utilizar diferente quantitades de material em diferente partes de acordo com o stress exercido naquele ponto.

Por exemplo, em um tubo de aliminio a espessura das paredes to tubo é normalmente a mesma no tubo todo. na fibra de carbono os construtores podem adicionar ou retirar material de acordo com a carga que cada parte do tubo tem que suportar. Essa é a principal caracteristica que permitiu a Santa Cruz a desenvolver um quadro mais resistente que o antigo quadro de aluminio e ainda assim reduzir o peso total to quadro em aproximadamente 1 Kg.

GT Fury


Minha Santa Cruz V10.4